quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Cadê a educação?

A educação no trânsito está desaparecendo aos poucos. Na verdade, já está quase nula. Mas, existem casos raros que fazem com que eu pense que nada está perdido.

Pra falar a verdade, eu não sou dar mais boazinhas no trânsito. No meu primeiro ano de carta, eu costumava deixar todos os pedestres, carros, cachorros e pombas passarem. Era muito bom porque eu sentia que eu era super educada e que as pessoas (e os cachorros e as pombas) agradeciam pelo menos no subconsciente.


Mas, com o passar do tempo, descobri que nem o subconsciente das pessoas funciona mais. Eu continuo deixando as pessoas passarem, mas comecei a ser mais seletiva. Se a pessoa não der seta, por exemplo, eu sou capaz de deixar a pessoa moscando lá só pra ela largar de ser folgada.

Esses dias, voltando da faculdade, uma mulher mal-amada não deixou que eu fizesse a ultrapassagem. Pois bem, eu tentei ir mais rápido que ela porque uma lotação parada estava chegando perto. E não é que ela resolveu me encarar e se esforçar para me deixar pra trás? Por pouco eu não senti o carro encostando no dela, pra vocês terem noção. Final da história: eu xinguei a mulher, ela me xingou, eu (incoformada) xinguei de novo e assim continuou. Não, eu não me orgulho de ficar xingando pelo trânsito, mas ela mereceu.

Outro fator irritante no trânsito é: pedestre mal educado. Tudo bem que eu acho que somos obrigados a parar naquelas ruazinhas sem farol para que o pedestre possa passar feliz e saltitante (ou não), mas acho que não custa agradecer. Geralmente os idosos costumam passar com uma cara de nojo como se eles fossem melhores que eu. Eu tenho até uma teoria sobre isso: os jovens são os únicos que agradecem quando você pára porque eles não esperam que você vá fazer isso. Será?

Enfim...o que eu queria falar quando pensei nesse post era que quanto mais educação, mais fácil a tão sonhada volta para casa.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dá muito sono!!!

Hm, um blog para falar de trânsito. Ok, parece fácil, até porque hoje é o que mais encontramos nas ruas, literalmente! Mas para mim não é tão fácil quanto parece. Por que? Simples, vocês já viram aquela propaganda de um carro X que a criança só dorme depois de um passeio no veículo? Pois é, sou quase aquilo. Não porque eu adoro meu carro e ele é flex e tal coisa, e sim porque sou uma pessoa que nunca pára e tem dó de ir dormir. Isso mesmo! Enquanto tem pelo menos uma pessoa acordada em casa, não quero ir deitar. Isso porque moro com mais 8 pessoas. Só isso....

Voltando ao trânsito, nos únicos minutos, melhor, horas que sou obrigada a ficar parada, até porque eu pego o Terminal Jardim Ângela para voltar para casa - moro BEM - eu aproveito para tirar um cochilo. No carro do meu pai, do meu namorado, da minha amiga e até mesmo no ônibus, em PÉ ainda por cima! É por isso que não dirijo. Imagine, se eu dormir no volante o que pode acontecer. Tenho carta de “motorista” há um ano e pouquinho, mas mal andei pelo condomínio, fui até a padaria, e o mais longe de tudo foi na Giovanni Gronchi, quando fui buscar minha irmã com meu pai. Nem preciso comentar sobre isso, ele chegou literalmente branco, mas juro que não levei nenhum retrovisor como muitos motoqueiros fazem por aí, e olha que eles dirigem há mais tempo que eu!

Acho que para mim seria mais interessante comentar sobre meus sonhos e as minhas pescadas em uma curva ou outra. Mas não sou a única. Podem reparar, a maioria das pessoas sofrem desse mesmo mal. Dentro do ônibus, por exemplo, no MÍNIMO umas 30 pessoas, de 50, estão pescando. Quando olha para o lado, você vê aquele executivo, de terno, todo pomposo, com a cabeça encostada no volante e de repente se escuta uma buzina, simplesmente porque o trânsito andou. Onde???? Foram apenas dois carros e as pessoas já ficam nervosas. Calma gente, deixe o garotão tirar uma soneca enquanto ele poderia estar em casa com a mulher ou até mesmo curtindo um pouco o filho.

Esse é um ponto que eu adoro observar quando está tudo parado. Cada um reage de uma maneira ao trânsito insano de São Paulo, mas quando olhar para ao lado com certeza vai ter uma pessoa com a cabeça dependurada para frente.... Se não for eu, pode buzinar e acordá-la. Mesmo que eu tenha dó, é engraçado porque a pessoa fica tão sem graça e quase sempre dá um pulinho discreto. Vale conferir!

Lições aprendidas

Para começar um blog sobre trânsito com o pé direito, nada melhor do que uma volta para casa infernal e cheia de problemas.

Eu trabalho numa travessa da Faria Lima e moro na Vila Mariana. Saio do trabalho às 18h. Quando comecei a trabalhar, eu voltava para casa pela própria Faria Lima e depois pegava a Juscenlino, túnel, Ibirapuera e por aí vai. Como eu demorava cerca de 1 hora e meia para chegar, resolvi aceitar a sugestão do meu namorado de ir pela Av. Brasil. Muito boa sugestão! Agora eu demoro cerca de 30 a 40 minutos mais ou menos para chegar na garagem! Ufa...

Sauna...

Imagine a Av. Brasil, às 18h15 da tarde. Imagine que você está em um carro sem ar condicionado. Imaginou? Agora, imagine que o relógio marca 31 graus! Desculpa, mas não é qualquer um que consegue ficar durante mais de 40 minutos dentro de um carro sem ar condicionado em um calor de 31 graus. Eu não consigo.

Tenho mania de mandar mensagem pelo celular, principalmente quando estou no trânsito. Ontem, estava no meio de uma mensagem não sei pra quem e, de repente, não é que aparece um motoqueiro com cara de mal dizendo que meu celular é muito lindo? Poxa, disso eu já sabia... O que eu não sabia é que ele queria levar o celular com ele. "Passa logo, vai menina..."

Confesso que não fiquei com as pernas trêmulas, como esperado, mas fiquei com bastante medo. Estranhamente, sem mais nem menos, o cara desistiu do meu lindo celular e decidiu ir embora e sumiu por entre os carros.

A partir de agora, decidi que tenho que começar a ouvir quando minha mãe pede pra eu andar de vidros fechados e com as portas travadas...mesmo se lá fora estiver quente como o inferno.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bem vindo!

Começar um blog não é nada fácil. Pra falar a verdade, eu mesma já comecei vários e nunca consegui seguir com eles. Essa é mais uma tentativa, dessa vez junto com a Fabi. Somos duas aspirantes a jornalistas que queriam muito criar um blog pra falar sobre tudo. Depois de muito pensar, resolvemos acatar a idéia da nossa chefe sobre o tema do blog.

Em São Paulo, imagino que todo ser passe pelo menos umas duas horas no trânsito, certo? E é quando você está lá, esperando o farol abrir, que você percebe quanta coisa está acontecendo naquele momento ao seu redor. Também é um momento perfeito para pensar na vida (mas deve tomar cuidado para não se assustar quando algum motoqueiro acidentalmente quase leva seu retrovisor junto com ele).

Por esses e outros motivos, aqui vamos escrever sobre todos os casos que observamos no trânsito e sobre qualquer notícia que esteja relacionada a ele. Nosso querido companheiro de todos os dias, que nos alegra durante a manhã e nos acalma na volta pra casa.

Amanhã eu escrevo sobre a situação perfeita que presenciei hoje para a inauguração do blog. Até lá!